Mochilóbook

segunda-feira, 15 de abril de 2013

1000

Tal como anunciado no post Democracia, estivemos durante a semana passada a aceitar contribuições por parte dos leitores, para artigos a publicar no blog da SPM. Das propostas recebidas, iríamos seleccionar as 5 melhores para serem publicadas esta semana. A melhor teria ainda direito a uma fantástica mochila.

Como é hábito nestas situações, e face à quantidade de propostas recebidas, foi-nos extremamente difícil seleccionar as 5 melhores e ainda mais difícil de premiar a melhor de todas. Não é que as propostas recebidas fossem muito boas e não conseguíssemos chegar a um consenso relativamente às seleccionadas, o que na realidade aconteceu foi que pura e simplesmente não recebemos nenhuma, dificultando muito a nossa tarefa, diria mesmo, tornando-a impossível.

Apesar de tudo, não podemos deixar de comemorar.

Hoje celebra-se o dia mundial do Desenhador, que tem como referência o dia do nascimento de Leonardo da Vinci em 1452. Para além de nos revermos nesta efeméride, celebramos hoje a milionésima visita ao site da SPM.

Não que trabalhemos para as visitas, ou que as estejamos a contar*, apenas constatamos factos, e este merece ser assinalado.



* Na realidade até estamos, senão não sabíamos que eram 1000...

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Epifania

Quando eu era puto, se algum vizinho mais velho comprava uma mota, começavam logo os comentários na rua. É a crise da meia-idade, comprou a mota para compensar…
Para compensar?! O quê?
Sinceramente nunca compreendi esta afirmação.

Agora que sou mais maduro, experiente, que ganho o meu salário e tenho a minha mota, já faz todo o sentido.
É para compensar o facto de não ter dinheiro para andar de carro…

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Era só para fazer um apelo

Não dá para desligar a chuva só por um bocado??? Sei lá, até Outubro ou Novembro. Água é vida, o ciclo da água, compreendo isso tudo, mas já chega.

Diz-se que só vivendo momentos maus se pode apreciar devidamente os bons, mas tenham dó. Por este andar vamos passar directamente da época das chuvas para a dos incêndios, sem momentos bons para desfrutar. Era o mesmo que deixarmos de ser governados pelos Alemães, para logo a seguir sermos governados pelos Coreanos. Não pode ser sempre mau, tem que haver a tal bonança prometida pelo adágio meteorológico.

Antigamente era muito mais fixe…
Não que chovesse menos, ou que o tempo fosse melhor, mas pelo menos não tínhamos acesso à internet nem a smartphones a anunciar a toda a hora a previsão meteorológica, e assim não vivíamos na angústia de saber que vamos levar com chuva durante semanas.

 Se alguém tiver o número do Tor ou de Zeus, por favor liguem-lhes e digam-lhes para acabarem com a brincadeira.
Nem é tanto por mim, é mais porque tenho as mochilas lá fora a estender e nunca mais secam.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Viva Portugal!!!


As descobertas, foram das épocas mais gloriosas da história da nação Portuguesa, percorremos mares nunca antes navegados, fomos ao Brasil, a Praia, Bissau e Timor, como nos lembram Da Vinci, por onde chegamos deixamos a nossa marca, plantamos a nossa cultura junto de cada povo, partilhamos valores e gostos, evangelizamos(mesmo aqueles não queriam), marcos Lusos, fundaram nações. Por onde passamos não deixamos ninguém indiferente, ainda hoje todos os Magalhães e Cabral são lembrados pelo mundo fora.

Nos dias que correm, podemos ver um pouco de Portugalidade, por todos os recantos, desde a língua até ao vinho, passando na cortiça no calçado, os belos azulejos também não podem faltar, cidades inteiras mostram nas suas ruas, casa e monumentos o que de mais belo esta velha nação Europeia, ofereceu a Humanidade.

Acreditamos também, que objetos mais comuns, mas importantes no dia a dia de cada pessoa, tenham sido levados e dados a conhecer as populações, pelos nossos navegadores, que contemporaneamente chegam ao locais, também de barco, mas pode ser de avião, a pé, bicicleta ou de que forma seja. Por isso certamente a nossa querida Mochila, também chegou a terras de Vera Cruz através dos portugueses e grandes ídolos locais fazem questão de homenagear, estes feitos dos heróis nacionais e publicamente mostram o carinho que tem por esta nossa Nação querida e pela Mochila que lhes demos a conhecer.


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Democracia

A Sociedade Portuguesa de Mochilismo quer de forma contínua apresentar e publicar conteúdos cuja temática se enquadre na filosofia e nos propósitos que defende. Como não queremos ser hermeticamente fechados, e porque as ideias são como as cerejas, quando se puxa uma vêm logo duas ou três atrás, a SPM tem uma proposta a fazer.

Durante a próxima semana desafiámos todos os leitores a enviarem algo de sua autoria, que entendam que deva ser partilhado e que possa ser publicado. Só há uma regra, os conteúdos têm de ser originais, não podem ser copiados ou falsificados. O tema já sabem qual é, e podem enviar tudo aquilo que acharem interessante, pode ser uma frase, um texto, uma foto, uma música, um vídeo, etc. Enfim, o céu é o limite.

Dos milhares de emails que recebermos, seleccionaremos os 5 melhores. Na semana seguinte publicaremos as vossas mensagens à razão de uma por dia, pela ordem inversa de selecção, ou seja, segunda-feira será publicada a que ficar em 5º lugar e na sexta-feira a que no nosso entender, ficar em 1º lugar.

Todo e qualquer conteúdo enviado deve ser devidamente assinado, pois não queremos colher créditos alheios, e porque o autor da mensagem publicada na sexta-feira será premiado com uma excelente mochila.

O email para a recepção das propostas é o seguinte:



Sejam criativos…

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Fiel é o cão ou a Mochila?


Contemporaneamente, muitos interpretam a palavra fidelidade de uma forma distinta da que tradicionalmente é a sua interpretação. Contudo, fidelidade não é uma palavra, é um sentimento, é um “modus operandi”, que faz base a todos os tipos de relação. Fidelidade é saber que contamos com algo, ou alguém independentemente das circunstancias e ou adversidades.

Todo este raciocínio prévio provém da inquietação que provocou um pensamento, depois de observação das notícias destes últimos dias, sobretudo da tragédia e do drama que provocam as cheias. A dúvida é: É mais fiel o meu cão, ou a minha Mochila?

A resposta pronta e sem pensar (reforço o sem pensar), é que será o cão, pois é amigo, é um ser vivo, pode procurar ajuda por nós, é fofinho, mesmo não sendo bonito e dá à cauda. Mas parando para pensar, apercebemo-nos que o cão esperto, e até um pouco inteligente (nem faço comparações com alguns seres vivos falantes), que a dada altura se apercebe que o lado de dentro é mais quentinho para dormir, e nos deixa a dormir com as costas descobertas viradas para a corrente de ar, que os beijinhos da Clotilde são bons de receber, e nos passa a frente na fila para os receber. Poderia enumerar muitas outra situações que colocariam em causa a fidelidade do cão, contudo prefiro vos falar da Mochila e do quanto nos é fiel. A mochila é nossa (é como o gelado), vai sempre atrás de nós (não vou em modernismos de a colocar a frente), podemos arrumar tudo dentro dela, sem protestos ou latidos, enquanto couber deixa que sejamos nós a decidir se já chega, mantem tudo no lugar em que deixamos, permite que decidamos com quem vamos parar para falar, sem assustar o nosso interlocutor, fica quietinha onde a deixamos, e principalmente, a Clotilde não lhe dá beijos (mesmo merecendo muito).

Por tudo isto, opto pela Mochila como fiel companheira, para as viagens por essa estrada fora.   


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Mudamos

 
Depois de uma travessia no deserto, ainda que tardiamente, chegamos à conclusão que o mochilismo não é para nós!
Adeus!!!
 




quinta-feira, 28 de março de 2013

Gostos não se discutem

Umas são verdadeiras
Outras falsas
Umas rijas
Outras seguram-se com alças
Há as redondinhas
E as mais compridas
Umas empinadas
Outras descaídas
Há quem as goste de exibir
Ou só de as mostrar em privado
Uns gostam delas grandes
Nós gostamos de as ver em todo o lado...

quarta-feira, 27 de março de 2013

Que cena


Dizem que a tradição já não é o que era, os jovens não respeitam os velhos, estes que estão esquecidos num canto qualquer, e passam os dias sozinhos sem interagir com ninguém. Não podemos acreditar em tudo que nos dizem, devemos investigar e certificar que assim é, ou não.
Tomei a decisão, vou à encenação da vida, para isso escolhi um bom lugar, esperei que as luzes se ligassem e que os personagens aparecessem. Fui procurar um palco movimentado, para poder tirar um maior proveito, para no fim, estar com a alma cheia e todas as teorias estivessem, ou não, comprovadas. Vi jovens e menos jovem, entrarem em cena, centrei-me na interacção dos personagens, momentos dramáticos cruzam-se com comédia, uma lágrima aqui, um sorriso acolá, tudo se passa a um ritmo intenso. Jovens que passam sozinhos, outros em grupo, sorrisos estampados na cara cruzam-se com a angústia do passar do tempo. Como espelho, mas com umas rugas a mais, passam velhos, que mesmo sozinhos, sorriem para quem com eles contracena, procuram deixar uma palavra sábia para ajudar no enredo, passam também de mão dada com a força da vida.

Cada cena é única, não se repete. Resolvo sair a meio, para mim chega, tenho de correr para casa, partilhar com o Mundo o que vi, pego na Mochila e corro, cada vez mais rápido, é urgente partilhar, ninguém pode ficar indiferente à cor, aos cheiros, à musica, tudo nos faz participantes desta história.
Afinal, não abandonamos só os velhos, também os jovens, por vezes representam sozinhos as cenas, que o encenador lhes propõe. Os argumentos contemporâneos são misturas explosivas, que misturam euforia com solidão, alinhando o bem com o mal.

O final é deixado ao critério do espectador, pelo encenador. Podemos reescrever a cena em cada momento, a apresentação não é fechada, estamos sempre a tempo de criar uma cena nova, e no fim não acabarmos sozinhos.
Deixo para já isto assim, proponho que escrevam qualquer coisa para completar o argumento.
Eu por mim… Gosto de finais felizes.


sexta-feira, 22 de março de 2013

Historia, recomeço e a Mochila.


Estamos próximos ao fim de semana, dias de descanso e reflexão, que me fala em perdoar e recomeçar.

Estes sentimentos, fazem-me lembrar e querer partilhar, a história do Zé.

Resumidamente, o Zé, é um rapaz de família, bom aluno(sempre foi estudioso), com uma grande consciência do bem comum. O Zé, fez o seu curso superior, com enorme facilidade (estuda todos os dias, Domingo inclusive), começou cedo a trabalhar, para o bem de quem o rodeia. A consciência Ambiental, foi uma marca forte, na vida deste nosso “herói”, durante largo tempo, tudo fez, para que o enquadramento, fosse o mais favorável…

O dom da palavra e de agregar à sua volta, é uma marca indelével, na sua forma de ser e estar. É um líder, a vida proporcionou-lhe, o poder de conduzir, destinos diversos e alargados, casou amores e ódios, podemos admitir, que não teve o melhor dos desempenhos e que ainda hoje, muita gente sente isso na pele. Deixou de estar presente, o seu gosto pelo estudo e ancia de conhecimento, levaram-no a procurar ensinamentos, por terras longínquas. O amor a ciência e as letras, fizeram com que, sozinho se sacrifica-se, com uma vida austera, em paragens tão agrestes e distantes.

Ora, é aqui que entra o perdão e o recomeço. Um amigo, quis dar ao Zé, a oportunidade de recomeçar, algo que todos temos direito e porque não dizer, o dever. Chamou-o para junto dos seus e pediu, que partilhe o conhecimento, que de forma tão nobre e estoica, adquiriu. Contudo, muitos ainda não preparados, para um recomeço do Zé e não querem vê-lo a brincar de novo na nossa rua. Eu, confesso que qual “Velho do Restelo”, também fui contra num primeiro instante, a que voltasse a partilhar a vida connosco. Mas a minha consciência e forma de ver a vida, leva-me a dizer ao Zé, para voltar. Até porque ele, não é o único “menino” fez asneira.

Há uma coisa, com a qual não estou de acordo… O zé pode voltar, mas não precisa pousar a Mochila, no meio do recreio, em hora de intervalo e pôr-se a gritar as suas ideias, para todos ouvirem.

Chegou a Primavera, peguem na mochila e vão conviver. Bom fim de semana.

quinta-feira, 21 de março de 2013

B. Augusta


“E quê, tá tudo?”*

Quando penso em Braga, vem-me logo à ideia, a Universidade, o “Enterro da Gata”*, noitadas, miúdas, copos e as guerras dos adeptos do Braga.

Com base nesse pensamento diria então que só vale a pena ir a Braga por causa das gajas, para apanhar bebedeiras e andar à porrada, ou como se diz no estrangeiro, Sex, Drugs & Rock n’ Roll.
No entanto, agora da terra do “desandador”* e da “pasta de chocolate”*, surge uma novidade…

Uns putos “begueiros”*, estudantes do secundário que queriam “fazer a pomba”*, tiveram a ideia de criar uma mochila virtual.
O conceito tradicional de Mochilista não é para eles, e como não querem andar de mochila às costas, desenvolveram aquilo a que apelidaram de Virtual bag.
Basicamente é uma plataforma que substitui a mochila tradicional, onde os cadernos, livros, fichas de avaliação, réguas e calculadoras, ficam à distância de um clique.

Como hoje em dia a criançada é toda muito emancipada, criaram logo uma empresa, e mandaram-se para concursos internacionais. Como se isso não bastasse, ainda se fartaram de ganhar prémios.
A Big Bang Enterprise, ganhou o prémio de melhor empresa, numa feira que reúne empresas de toda a Europa e que decorreu na Letónia, a Ja-Ye Europe Trade Fair (Júnior Achivement – Young Enterprise).

Num concurso que decorreu de 13 a 15 de Março de 2013, eles foram distinguidos com as melhores classificações nas categorias de, produto mais inovador, melhores vendas, melhor stand e melhor perfil internacional.

Apenas o futuro dirá se vão singrar com este produto, mas pelo menos já provaram “que são de Braga”*, ao deixar a porta aberta para um maravilhoso mundo novo, cheio de oportunidades.
 




* Expressões típicas de Braga, apenas para “connoisseurs”.

terça-feira, 19 de março de 2013

Artesanato


Vai passando de boca em boca, a história, de um rapaz português, de aspeto diria, entre o hamster e o macambuzio, que diz a lenda de uma inteligência e capacidades fora do vulgar. Tem um tom de voz encantador, tanto que ao fim de cinco minutos a ouvir o que tão sabiamente tem para dizer, metade da audiência, dorme profundamente, a outra metade, tem vontade de o matar. Sabe-se também, que é possuidor de uma capacidade fora do comum, para fazer previsões e que os resultados são na maioria das vezes, para não dizer sempre, errados. Este rapaz, consegue ao longo do tempo, fazer com que a vida dos que o rodeiam, seja manifestamente, pior. Existe, um grande numero de pessoas, que o tem como um novo Rei Midas, pois, tem a enorme capacidade, de multiplicar tudo onde toca, exemplo disso, é a taxa de desemprego do pais, para o qual orgulhosamente…colabora. Nos dias que correm, muitos dos portugueses, que ele de forma tão patriarca, apelida de, Bravos, Corajosos, melhor povo do Mundo, tem-no como um dos mais proeminentes astrólogos, e auguram-lhe um grande futuro por esse Mundo fora, por países muito, muito distantes de Portugal. Ele, como aluno brilhante e aplicado que é, já se prepara para espalhar a cultura e as tradições do país, por esse planeta fora, dizem que já comprou, “souvenirs” de artesanato das Caldas da Rainha, para levar com ele e matar as saudades do país que deixa para trás.

Adeus, “vitinho”. Tem cuidado onde pousas a mochila, não te esqueças de ir com o artesanato.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Tuning


Diz o presidente do Chipre que ao criar um imposto sobre os depósitos bancários, escolheu a solução menos dolorosa para conseguir o resgate financeiro para o país.

Menos dolorosa??!!! Só se for para ele…

O pior disto nem é a medida em si, mas o facto de alguém se ter lembrado dela, ou seja, agora o conceito já existe.

Sabem aqueles adeptos do tuning que querem à força ser diferentes e originais, e pintam as jantes de verde fluorescente, ou põe luzes led nas antenas???
Pois por mais ridículo que isso pareça para a maioria, há sempre alguém que acha piada aquilo e tenta imitar, obtendo no final um resultado ainda pior do que o original, já de si bastante mau.

A situação do Chipre parece-me claramente um caso de tuning financeiro.

Pelo sim, pelo não, antes que alguém ache piada à ideia, vou começar a guardar o dinheiro na mochila.

sexta-feira, 15 de março de 2013

McFly

“No futuro todos terão os seus 15 minutos de fama.”

Não fui eu que disse, acho que foi um fabricante de sopas americano, mas isso também não é relevante para o caso.
O importante é que até as mochilas têm o seu espaço no mundo audiovisual.
Por isso mesmo, merecem, e serão aqui mencionadas, sempre que for oportuno
Provavelmente uma das mais famosas, senão mesmo a mais famosa, é a Eastpack Padded Pak’r Returnity Red.

É uma mochila com dois compartimentos, de material altamente resistente ao desgaste, base reforçada e alças acolchoadas, o modelo ideal para o Mochilista urbano, jovem, activo e que faça grandes viagens.



Fazer o curso com uma mochila as costas

Nos dias que correm generalizou-se a ideia que não é difícil ser alguém na vida. Pergunto-me muitas vezes, o que é ser alguém?

Num conceito mais geral, ser alguém é aquela(a) que ganha muito dinheiro, faz pouco, veste roupa com logos visíveis de marcas conhecidas(não importa o local de aquisição), tem um carro grande e vistoso, e uma casa com muitas divisões para limpar. Não podemos esquecer o curso. Tem de obrigatoriamente ter um titulo, daqueles que soam pomposos, Senhor Doutor, Senhor Engenheiro, Sua Excelência… O local e a hora em que foi laureado, não é importante, interessante mesmo é passar na tv e ter fotografias para publicar na rede, para colocar todos os “voyeurs” a morderem-se de inveja.

Com estes predicados todos assegurados, está o indivíduo lançado para a vida, pode correr Mundo e ser apreciado por todos.

Com esta descrição, surge-me uma duvida. Será que os “Migueis” e “Josés” desta vida fizeram o curso, com uma Mochila as costas?

quinta-feira, 14 de março de 2013

Falar de Mochilas?


Falar de Mochilas? Perguntam vocês!

Sim, porque não? Se fizerem uma pequena reflexão, imediatamente entendem a imensa importância que “elas”, as mochilas, têm no nosso quotidiano.

O Conclave que anda agora nas “bocas do mundo” por motivos óbvios, realiza-se na sobejamente conhecida capela Sistina, capela essa que os nossos caros leitores sabem foi toda “grafitada” pelo Miguel, o Miguel Ângelo, a mando do então papa regente, Júlio II.

Permitam-me, mas pergunto eu:

- Imaginem se o Miguel fosse interrompido por algum mestre-de-obras a colocar em causa a sua sexualidade por em determinado grafiti estarem dois homens praticamente nus a tocarem seus dedos indicadores um no outro!

Mas que raio diria o Miguel?

-É pá, realmente isto está um bocado “apaneleirado”, vou mas é apagar isto tudo e reformular todo o grafiti!

Que visão teria hoje da Capela Sistina?!

Pois é! Pelo mesmíssimo motivo, estamos aqui a defender o conceito e a prática do mochilismo em todas as suas mais variadas vertentes.

P.S- Sem mochilas, onde é que o Miguel e seus ajudantes guardariam os pinceis, as trinchas e as tintas?

terça-feira, 12 de março de 2013

Porque escolhi a Mochila?!


A necessidade de transportar bens, fossem eles, alimentos, livros, brinquedos, roupas, ou mesmo só a vontade de carregar comigo um “adorno” para completar a indumentária, surgiu desde os mais tenros anos da minha existência.

Como todos, procurei logo que o “vasilhame” para transporte, me distinguisse dos demais, que marcasse a minha presença.

Primeiro surgiu a pasta. Uma pasta em couro, parecia um Médico, um Engenheiro, era um qualquer Doutor de palmo e meio. Já nessa altura se podia ser doutor, sem estudar, bastava procurar a equivalência na pasta.

Sempre ouvi dizer que, um “Burro carregado de livros é um Doutor”, mas era um fardo muito pesado para mim.
Mais tarde surge o saco. Não era um saco qualquer, era um igual ao que o futebolista da moda naquela época usava, de uma marca conhecida, que só pelo seu símbolo dava ares de uma certa nobreza. Chegava a qualquer lugar e estacionava o meu bólide, em primeira fila, para que todos apreciassem e sonhassem com o dia em que também tivessem o seu. Contudo, percebi que as minhas costas e ombros não alinhavam com “novo-riquismo”, e arrumei o antigo objecto de desejo no fundo do arrumo mais desprovido de luxos, e com semblante mais austero que tinha em minha casa.

Perdido, e sem o “vasilhame” certo, cheguei a andar com as coisas na mão, cheguei a não saber o que fazer, e pensei que o meu destino fosse usar um qualquer saco de plástico de hipermercado, que todos os meus sonhos estariam irremediavelmente perdidos.
Certo dia, quando já nada o fazia esperar, eis que surge uma luz, diria (aos dias de hoje), que a minha vida se transformou num palco iluminado e cheio de brilho. Ofereceram-me a minha primeira Mochila. No princípio estranhei, tenho de confessar, aquelas alças, o tecido impermeável, compartimentos para os mais variados objectos que transportava, não era normal. Fiquei mesmo desconfiado, o ditado é antigo e diz, “Quando a esmola é muita, o pobre desconfia”. Os dias foram passando, e cada vez gostava mais da companhia da Mochila, senti que estava ali o “vasilhame” com que sempre sonhei. As minhas costas e ombros rejubilavam de alegria, não mais doeram, e marcas… nem vê-las. 

A relação de confiança cresceu a cada momento, quando dei por mim, já era amor. Amor que cresce, e floresce a cada dia. Posso dizer que somos felizes! Poucos são os dias em que não saímos juntos, e quando isso não acontece vou sempre dar um carinho à minha Mochila antes de dormir.
  

A história da Mochila


A mochila primitiva foi originalmente criada no continente Africano num formato diferente da dos dias de hoje. Elas eram feitas de remendos das peles dos animais considerados poderosos, fortes ou dignos de respeito, e eram utilizadas primariamente para carregar água, comida e eventualmente filhos.

Os princípios da mochila moderna, tal como a conhecemos actualmente, tomou forma a partir de uma edição da revista "Outing Magazine", que ensinava a dobrar uma coberta de forma a que virasse um pacote para carregar nas costas. Esse modelo caiu no gosto popular, sofreu modificações, e passou a ser usado especialmente para conhecer lugares desconhecidos e pouco explorados.

Nos dias de hoje, as mochilas são feitas de materiais como polietileno com estruturas de fibra de vidro, ou de carbono. São várias as opções de mochilas, com cores vibrantes, produzidas com nylon ou poliéster, com logótipos ou bordados, e vários compartimentos.

A etimologia da palavra mochila segundo a obra: "A origem da Palavra":

Os (...) "romanos costumavam fazer uma coisa para distinguir os seus criados: cortavam-lhes rente o cabelo. Devido a isso, eles eram chamados mutilus, “mutilado”. Acho que eles apreciavam muito os cabelos, a ponto de chamar de aleijado aquele que não os podia usar longos. Por isso, mutilus acabou significando “criado”. Após uma passagem pelo Basco, a palavra passou a motxil, e acabou designando o saco que muitas vezes os servos levavam às costas para carregar os objetos dos seus patrões – ou seja, a “mochila" (...)
  


sexta-feira, 8 de março de 2013

S.P.M.


A Sociedade Portuguesa de Mochilismo (S.P.M) surge da necessidade de enquadramento que alguns praticantes sentiam, e que por diferentes razões não encontravam noutras actividades.

Os membros fundadores, com mais de 30 anos de experiência na prática do Mochilismo, decidiram juntar esforços e conhecimentos, de forma a dar "abrigo" a uma actividade milenar, mas à qual nunca foi dada a verdadeira importância ou reconhecimento.

A S.P.M. tem como fundamentos básicos a preservação, divulgação e consolidação da actividade, unindo todos os praticantes em torno de um só objecto, a Mochila.

Embora o Mochilismo aceite e reconheça a existência de outras práticas, ele é uma actividade bem definida e com propósitos bem claros, não podendo por isso ser confundida com outras correntes como o Saquismo, o Malismo, ou mesmo o Pochetismo.

O Mochilismo não distingue credos, raças, ou géneros, por isso, quer sejas novo na actividade, ou um verdadeiro dinossauro, esta é a tua casa.